Em luta contra a israelense Raz Hershko, Bia Souza venceu a final da categoria acima dos 78kg no judô e ganhou 1ª medalha de ouro do Brasil
Ana Beatriz Martins
02/08/2024 12:28, atualizado 02/08/2024 13:40
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1 de 1 Imagem colorido de Beatriz Souza, dona do primeiro ouro olímpico do Brasil em Paris 2024- Metrópoles – Foto: David Ramos/Getty Images
O Brasil é medalha de ouro no judô. Nesta sexta-feira (2/8), Beatriz Souza derrotou a israelense Raz Hershko na final feminina da categoria acima dos 78kg nas Olimpíadas de Paris 2024. Este é o primeiro ouro olímpico do Brasil na capital francesa.
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Bia Souza saiu à frente na luta ao aplicar waza-ari contra a israelense e garantir o primeiro ponto do combate. A brasileira começou bem e ditou o jogo do embate. Beatriz seguiu tentando o ataque contra a adversária, mas Hershko se defendia bem. Bia segurou bem até o final e garantiu a medalha de ouro.
Com o ouro olímpico, Bia chega a 18 medalhas no currículo. As principais campanhas de destaques são os quatro ouros no Campeonato Pan-Americano. Ela é a primeira mulher estreante a se tornar campeã olímpica pelo Brasil em provas individuais.
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Bia Souza conquistou a 1ª medalha de ouro do Brasil nas Olimpíadas de Paris
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A judoca tem 26 anos e nasceu em Peruíbe, no litoral paulista
Alexandre Loureiro/COB
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Beatriz Souza ganhou a primeira medalha de ouro para os Brasil nas Olimpíadas de Paris 2024
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4 de 7Egerton/PA Images via Getty Images
5 de 7Reprodução/ SporTV
6 de 7Noushad Thekkayil/NurPhoto via Getty Images
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Beatriz Souza treinou judô no Esporte Clube Pinheiros e recebeu ouro nas Olimpíadas
Reprodução/ Instagram
Trajetória até o ouro
Na estreia da brasileira em Paris, Bia venceu com ippon relâmpago, após apenas 40 segundos de luta, Izayana Marenco, do Nicarágua. Nas quartas de final, a atleta venceu a sul-coreana Kim Ha-yun. Para avançar à final, Beatriz venceu a francesa Romane Dicko, número 1 do ranking mundial.
Início no judô
Caçula da família, Beatriz seguiu os passos do pai no judô e conquistou sua primeira medalha aos 7 anos. Aos 15, deixou Peruíbe, no litoral paulista, e se mudou para São Paulo, onde conciliou estudos e treinos. Aos 26 anos, a atleta chega a Paris com status de medalhista de bronze no Pan de Santiago e eleita a melhor judoca de 2023 pelo COB.